Don't Wait for 5G: Small Cell Technology

Por Art King, Corning Incorporated

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Todos nós estamos refletindo sobre o significado do 5G e as mudanças que ele trará. Enquanto pensava sobre o que, quando, por que e como o 5G chegará no mercado interno, estava tentando descobrir qual era a diferença dele em relação ao movimento de transição mais óbvio do 3G para o LTE. Ao mesmo tempo, li uma postagem fantástica de Ed Gubbins, analista principal da GlobalData, intitulada “Não estamos entrando na era 5G; esta é a era do 4G/5G” [em tradução livre]. Neste post, Ed descreve apropriadamente o panorama que vemos surgindo à nossa frente.

Dois trechos falam muito claramente sobre a situação (ênfase adicionada pelo autor):

“Na verdade, como a onda 5G permeia a opinião pública, pode ser útil para desencadear discussões entre empresas e operadoras (ou fornecedores de RAN), o que leva a investimentos em LTE, porque, em muitos casos, a operadora dirá à empresa que o que ela espera do 5G pode ser realizado com LTE, apenas mais cedo (e talvez por um custo menor)”.

“Daqui para frente, as operadoras provavelmente falarão cada vez menos sobre 4G, enquanto tentam estimular a demanda pública pelo 5G. Mas o 4G permanecerá um cavalo de batalha silencioso e constante, permitindo que a indústria alcance muitas de suas ambições com o 5G”.

Então, por que isso é importante? Ao conversar com várias pessoas muito inteligentes do setor, parece que diversos tomadores de decisão no mercado imobiliário estão esperando pela disponibilidade da infraestrutura 5G antes de investir em grandes melhorias no serviço de celular. Enquanto esperam, locatários exasperados em edifícios mal servidos podem partir, e locatários em potencial podem dizer “Não há barras, então, não, obrigado”.

A espera pelo 5G pode ser longa devido a uma série de fatores:

• As macrorredes celulares (externas) são sempre implementadas primeiro. Esse lançamento leva anos para cobrir um país do tamanho dos EUA.
• A infraestrutura interna para CRE e empresas (especialmente para propriedades e locais não emblemáticos) tende a ser abordada somente após a conclusão da maior parte da implantação da macrorrede.
• Há uma falta de clareza, neste momento, quanto à aparência do 5G interno e seu custo incremental sobre o LTE. Ah, sim, e multiplique isso pelas quatro principais operadoras de telefonia móvel dos Estados Unidos.
• Os aparelhos 5G precisam substituir os aparelhos existentes. A Gartner relata que a vida útil média dos aparelhos corporativos é de 2 anos e meio. Isso se traduz em 2,8% dos aparelhos atualizados todos os meses até 100% de renovação em cerca de 30 meses.

Este tempo de espera desconhecido, combinado com a enorme pressão da demanda de LTE por cobertura e capacidade por assinantes corporativos se traduz em (1) Não espere pelo 5G e (2) Não espere para investir em sua quarta utilidade sem fio.

Ao assumir a posição de que o LTE tem uma boa vida longa em paralelo ao 5G e que faz sentido implementar o LTE para satisfazer as demandas atuais, devemos pensar no que podemos fazer para estarmos prontos para o futuro com o nível de informação que temos disponível hoje. Preparado para o futuro é uma maneira simples de afirmar “faça os investimentos em infraestrutura mirando o futuro, de modo que possam ter valor em uma transição para o 5G”. O termo preparado para o futuro não se aplica nesta situação, pois é uma garantia implícita de que todo o investimento será transferido.

Começando na base da pilha tecnológica, sabemos que a infraestrutura 5G será baseada no transporte óptico. No riser vertical de telecomunicações, a infraestrutura óptica tem sido a única solução desde os anos 90, então não há nada de novo a considerar. Na construção greenfield, não hesite em instalar o cabeamento riser que tem contagens de fibras massivas, porque os custos de construção para remediar uma planta de cabos subdimensionada mais tarde serão prejudicados. E, quando 1.728 fibras vêm em um pacote de 1 polegada de diâmetro, não há problemas de espaço.

Agora que temos uma abordagem para o cabeamento pronta para o futuro, vamos explorar a infraestrutura eletrônica ativa anexada. Para a maioria dos edifícios atuais, há um desejo de oferecer suporte a duas ou mais operadoras móveis. As duas principais operadoras dos Estados Unidos são importantes para as empresas devido à sua cobertura de rede e seu foco no mercado corporativo. Dependendo do tamanho do edifício, existem várias opções para entregar o sinal, mas vamos supor que queremos tomar uma decisão sobre um DAS para um edifício. O que é estar pronto para o futuro neste caso?

Primeiro, temos várias gerações no mercado de DAS competindo entre si, e muitas delas podem não estar prontas para o futuro. Para simplificar a discussão, vamos fazer uma comparação com o mercado de automóveis. Digamos que a BMW ainda estivesse construindo modelos de 2009 hoje, junto com modelos de 2019, e você fosse um comprador. Você compraria um modelo 2009 se tivesse uma opção de 2019 disponível? Este é o estado das soluções DAS disponíveis: variam de cabos coaxiais com instalações artesanais muito longas a plataformas óticas modulares, acionadas por software, que são acionadas por software e teclados. O modelo DAS 2019 estará muito mais preparado para o futuro do que o modelo 2009.

Por quê?

Os conceitos 5G de mmWave (ondas milimétricas), 5G-NSA (5G non-standalone) e densificação foram fatores que influenciaram as arquiteturas durante seu projeto. Por exemplo, os projetistas do sistema DAS 2019 conheceram a primeira onda de 5G nos EUA, chamada 5G-NSA, que usa LTE instalado para controle e envia dados do usuário por 5G. Neste momento, o espectro 5G está em frequências muito altas, chamadas de ondas milimétricas, ou mmWave, em 24 GHz e espectro superior. A implantação de células LTE densificadas complementa os intervalos curtos dos sinais de onda mmWave 5G, já que os primeiros rádios 5G serão adjacentes às células LTE existentes.

O outro fator emergente que favorece os projetos DAS 2019 é que, dentro de sua vida útil, é possível que eles passem por uma nova recombinação de espectro. A recombinação significa que a fonte de sinal LTE no headend DAS será substituída por uma fonte de sinal 5G. Na Corning de Israel, nossas equipes já testaram e aprovaram com sucesso o 5G NR (New Radio) em nosso DAS óptico. Ao avaliar o DAS hoje, para estar pronto para o futuro, você deve esperar que a recombinação 5G-NR aconteça e pedir ao seu potencial fornecedor os resultados dos testes de seus laboratórios.

Finalmente, para voltar ao início e “À Era do 4G/5G”, muitas empresas podem estar adequadas para operar em LTE a longo prazo e não precisarão dos recursos 5G adicionais. Isso não significa que o LTE não será substituído pelo 5G eventualmente, o que significa é que a convergência em uma única rede acontecerá mais lentamente, porque o LTE não está entrando em colapso devido à pressão, como aconteceu com o 3G pelo surgimento dos smartphones. O LTE coexistirá silenciosamente com o 5G e oferecerá suporte às nossas necessidades por algum tempo no futuro.

A mensagem é clara: não espere.