O caminho para o 5G já está bem traçado. Todas as três operadoras de telefonia móvel nacionais delinearam suas estratégias 5G e estão ocupadas construindo redes compatíveis com 5G em todo o país. Uma potencial quarta operadora de telefonia móvel nacional, a Dish Wireless, também está se juntando ao movimento 5G com planos de construir uma rede 5G do zero.
O manual 5G para estas operadoras nacionais inclui a criação de grandes mercados urbanos densos de Nível 1, a mudança para os subúrbios e, em última análise, o alcance de mercados menores de Nível 2 e 3 – incluindo mais território rural. Existem também exigências para expandir a cobertura 5G para além dos mercados de Nível 1. Para obter a aprovação da FCC para a aquisição da Sprint, a T-Mobile concordou em cobrir 90% dos americanos de áreas rurais com 5G.1 Provedores de serviços de comunicação (CSP na sigla em inglês) menores atendem aos mercados rurais de Nível 2, 3, por isso é fundamental preparar sua rede para a oportunidade 5G que se aproxima.
As grandes operadoras nacionais de telefonia móvel estão adotando três abordagens distintas com o 5G, em grande parte baseadas na posse do espectro. Onde há bolsões de alta densidade populacional, essas operadoras estão implantando infraestrutura 5G que aproveita o espectro de ondas milimétricas de banda alta (mmWave). Este espectro oferece capacidades de largura de banda muito elevadas, mas em distâncias muito curtas. Exige o uso de small cells mais ou menos a cada 300 metros para fornecer cobertura adequada.
À medida que se deslocam para os subúrbios e mercados menores, incluindo áreas rurais, as operadoras dependem do espectro de banda baixa, que proporciona maior cobertura e alcance, mas menores capacidades de largura de banda. As operadoras de telefonia móvel com acesso ao espectro de banda média podem ter o melhor dos dois mundos – alta capacidade de largura de banda com bom alcance.
Independentemente da abordagem 5G, um fator subjacente é verdadeiro para todas as operadoras. Será necessária maior conectividade de fibra, e um monte delas. Antecipando a chegada do 5G a mercados menores, e com a oportunidade comercial que a mudança cria para as operadoras, os pequenos CSP devem planejar a capacidade da rede nesse sentido. As maiores operadoras de telefonia móvel nacionais e até regionais não terão ativos de fibra em todos esses mercados e procurarão parceiros de conectividade de fibra para cumprir suas metas de construção de 5G.