Por Tony Robinson, Gerente de Aplicações de Marketing Global, Corning Optical Communications
É sempre surpreendente a forma como os cineastas são capazes de introduzir conceitos que na época parecem tão distantes da realidade, mas que com o tempo começam a fazer parte do nosso dia a dia. Em 1990, o filme O Vingador do Futuro, com Arnold Schwarzenegger, apresentou-nos o “Johnny Cab”, um veículo sem motorista que os levava a qualquer lugar que quisessem. Hoje, a maioria das grandes montadoras está investindo milhões para disponibilizar esta tecnologia para as massas. E graças à cena de De Volta para o Futuro 2, em que Marty McFly escapou dos bandidos em um skate flutuante, nossos filhos agora estão trombando com móveis (e uns com os outros), algo semelhante ao que vimos em 1989.
Foi em 1968 (o que ainda pode ser lembrado por alguns de nós) quando fomos apresentados à Inteligência Artificial (IA) com o HAL 9000, um computador senciente a bordo da espaçonave Discovery One em 2001: Uma Odisseia no Espaço. HAL era capaz de falar e reconhecer rostos, processar linguagem natural, fazer leitura labial, apreciar arte, interpretar comportamentos emocionais, raciocinar de forma automatizada e, claro, o truque favorito de Hollywood para computadores, jogar xadrez.
Avance para os últimos dois anos e será possível identificar rapidamente onde a IA se tornou uma parte essencial de nosso cotidiano. Você pode perguntar a seu smartphone como estará o tempo no seu próximo destino de viagem, seu assistente virtual pode tocar sua música favorita e sua conta de mídia social fornecerá atualizações de notícias e anúncios personalizados, de acordo com suas preferências pessoais. E sem querer ofender as empresas de tecnologia, esta é a AI 101.
Mas há muito mais coisas acontecendo nos bastidores que ajudam a melhorar e até mesmo a salvar vidas. Tradução de idiomas, feeds de notícias, reconhecimento facial, diagnóstico mais preciso de doenças complexas e descoberta acelerada de medicamentos são apenas algumas das aplicações nas quais as empresas estão desenvolvendo e implantando a IA. De acordo com o Gartner, o valor do negócio derivado da IA está estimado em US$ 3,9 trilhões em 2022.